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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Vida? Life? Vie? Vitae?


O que é vida? Será um modo de viver? Será qualquer coisa passível de adaptação ao meio e evolução genética? Será atributo de uma coisa que, não sendo viva, transmite ou sugere a idéia, a aparência de vida? Será que a vida ainda é a vitae, termo latim que deu origem ao nosso termo em vernáculo?

Talvez não seja nada disso. Seja apenas um amor correspondido, ou platônico [não correspondido], uma causa social, um celular ou até coisas muito improváveis como ser chicoteado, pular de pára-quedas ou...enfim!

Penso que a vida é algo absolutamente abstrato, a despeito de pulsar nos corações e na razão humana durante 24 horas por dia, até naquele instante em que, por razões diversas, o coração resolve parar!

Eu penso que a vida é um instante que deve ser experenciado com intensidade! Se acreditasse na metempsicose dos pitagóricos (transmigração das almas, porquanto ela é imortal) eu diria que minha alma já pertenceu a um poeta latino, porque a expressão Carpe Diem me é muito cativa. Se pensarmos ou concordarmos com Freud, aceitando que a vida humana é miserável, podemos também aprender com Pascal que somos um caniço pensante, e com Camus que somos uma espécie miserável e, no entanto, livres, se quisermos! Sabemos quando a vida começa, em condições normais de temperatura e pressão, ela se inicia com um chorinho tocante. Já o fim da existência é algo que escapa do nosso controle e previsão! Pra quê então se desesperar? Pra quer este esforço homérico do positivismo a fim de tentar controlar o que não guarda uma cadeia de razões lógicas inscritas na sua essência? A natureza é mais poderosa que a vida humana! Ah, se os cientistas ao menos desconfiassem disso! Pagaríamos muito menos impostos e teríamos uma civilização mais saudável! Mas e por que viver? A vida é alegria ou sofrimento? O que se fazer com e da vida?





11 comentários:

Lex disse...

Bem Wagner,

Falar da vida é falar essencialmente do humano. Se não houvesse vida, não estaríamos aqui nos questionando de onde viemos, para onde vamos, e o que estamos fazendo aqui. Ou então, em nome de que há existência terrena. São perguntas que rondam a humanidade desde que alguém se deu conta do único que há de certo nessa vida: a morte. Morte, essa angustiante espera para o que não se sabe.
E o que fazemos nessa sala de espera chamada Terra? Talvez viver intensamente não seja a solução, mas ter a perspicácia de disfrutar o momento, o que Horácio tão bem sintetizou no Carpe Diem. Pensemos: viver com intensidade é um ideal capitalista, de consumo excessivo e instantâneo. Horácio não compartilhava dessa concepção.
Tampouco penso que a vida seja um amor. Há quem encontre razão de viver no amor: por alguém, por algo, por algum ideal. Mas temo que esses não consigam enxergar a vida em suas inúmeras possibilidades. A vida é sim amor. Mas amor, sobretudo, por essa apaixonante desconhecida vida.

Obrigado pela visita.

Serginho Tavares disse...

viva e deixe morrer
como james bond
pra que pensar a respeito?

Luciana Ferreira disse...

Olá!
Encontrei um antigo comentário seu em um antigo blog meu e resolvi visitá-lo.Muito interessante essa exposição que vc fez sobre a vida, eterna questão humana.O que nos deixa mas inconformados, é que dificilmente encontrarenos respostas...
Abraços!

Maria Fragoso disse...

Olá, Wagner ... vim retribuir a sua visita ... muito pertinente as suas questões, a sua reflexão ... afinal o que é a vida? Penso tanto nisso desde a minha adolescência ... fiz o curso de Filosofia à procura de tantas respostas e contínuo uma mulher à procura delas ... vida ...absurdo, incógnita, entre o determinismo e a liberdade ... entre o conformismo e a rebeldia ... às vezes pensamos no suicidio como o único recurso ...
Um abraço e volte sempre!

Anônimo disse...

APROVEITAR A VIDA AO MAXIMO E DA MELHOR FORMA POSSÍVEL




HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/

Anônimo disse...

A vida é o que nos faz sermos o que somos, pois, sem a vida, não estaríamos aqui.
Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!

Anônimo disse...

às vezes as pessoas pensam mais no fim da existência do que na própria existência. Tudo que fazemos é pra nos afastar do fim, logo ele que é tão certo, né? Acho confuso demais essa coisa de existir

Pedro Favaro disse...

pensar sobre esse assunto me faz ter mais vontade ainda de refletir, e pensar nesse assunto.

Anônimo disse...

Prefiro parafrasear o Gonzaguinha que apenas cantou que ela 'é bonita, é bonita e é bonita!'.
Abraço

Marcelo disse...

Seu post me lembrou uma filosofia que gosto "Se lembrarmos apenas que daqui à 100 anos todos estremos mortos, levaremos a vida com mais leveza e menos temores".

Anônimo disse...

O Que ?para Que? para Onde? no dia em que o homem tiver todas as respostas únicas para estas questões , teremos mergulhado no segredo da vida! Viver é tudo isto, é para isto que aqui estamos com todas as suas conotações, que sabemos são variáveis consonantes com a evolução e conhecimento de cada um, porisso belo e intenso é Viver! abraços,
parabéns pelo texto.Claudete