terça-feira, 4 de outubro de 2011
#FikDik: How to pronounce?
Try it!
Olá, pessoal! Hoje eu tenho uma dica sobre pronúncia. Se tiveres alguma dúvida sobre pronúncia, tu podes visitar e ouvir . [Basta digitar a palavra, selecionar o idioma, English no caso e finalmente clicar sobre o botão Submit ]Tentem!
Postado por Wagner às 13:32 2 comentários
domingo, 2 de janeiro de 2011
Nota suicida!
Começa mais um ano e eu como a fazer coisas novas e deixo de fazer outras coisas! Pois bem! Deixo de blogar, pelo menos por enquanto!
Adorei este espaço, foi um exercício muito muito formidável de um gênero específico de escrita, diferente do que fiz na faculdade durante estes quatro anos, mas que de uma certa maneira ajudou a complementar o aspecto técnico de tornar material, por assim dizer, nossos pensamentos.
Conheci muitas pessoas legais, fiz amizades e recebi comentários, elogios e críticas que me ajudaram muito. Mas agora preciso concentrar minha atenção em coisas mais sólidas, estou estudando para a pós-graduação já que me formo agora em Janeiro. Preciso trabalhar bastante também em 2011.
Eu cumpri o propósito deste espaço se fiz alguém questionar sua própria existência, pensar seus preconceitos, perder o medo de tabus como o suicídio e se inconformar um pouco com o curso do mundo! Agradeço a todos que me ajudaram a agregar conhecimento nesse período e me despertaram pra coisas às quais não prestara atenção até então.
Ah, quem quiser me seguir no twitter, lá eu sou @suicidaire
Abraços
Postado por Wagner às 16:59 12 comentários
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Eu morro a cada dia (ou Hostel - O Albergue)
Bom, eu não estou exatamente corrido na faculdade, porque, legal, minha faculdade está de greve. Greve de alunos (então tá, neh?). Mas enquanto não consigo fazer um vídeo novo sobre Proust e a Música eu vou postar um pequeno texto que fiz em 2006 sobre o filme "O Albergue". Isso porque coincidentemente eu comentei com um amigo ontem que este sim é um filme de terror, só não tinha dimensão que vira a 4 anos atrás. Ontem assisti "Paranormal Activity 2" e só consegui pensar nisso: É pra rir ou ficar com medinho? Enfim.._______
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"Ah! fala sério ja vou ter que começar reclamando por causa que eu quero colocar uma foto do filme e este blog é meio estranho, se utilizar outros navegadores ele não apresenta a barra de formatação de texto ou inserção de imagem. E este é o meu maior problema agora, eu quero porque quero uma imagem muito legal que não está aqui!!!!!!É uma foto do novo filme de Eli Roth, chamado "O Albergue" (Hostel):
Ontem fui ao cinema, depois de bastante tempo, um pouco antes do Natal, qdo assisti "As crônicas de Nárnia". Fomos, na verdade, eu, a Cle e seu love. Estava mesmo a fim de ver O Albergue, porque qdo ouvi falar que tinha um dedo de Quentin Tarantino nem pensei duas vezes: fui. Descobri só depois que a censura é 18 anos.
Ontem fui ao cinema, depois de bastante tempo, um pouco antes do Natal, qdo assisti "As crônicas de Nárnia". Fomos, na verdade, eu, a Cle e seu love. Estava mesmo a fim de ver O Albergue, porque qdo ouvi falar que tinha um dedo de Quentin Tarantino nem pensei duas vezes: fui. Descobri só depois que a censura é 18 anos.
Vamos ao filme: Me surpreendeu, em todos os sentidos, literalmente em todos os sentidos.Uma parada sinestésica, pois eu fixava os olhos na tela, retorcia o corpo na cadeira, imaginava os odores das cenas, gritava baixinho com o estômago embrulhado. Achei incrivel um comentário ressaltando a leveza da crueldade. Percebi que há muito tempo um filme não me envolvia tanto,não fazia o tempo passar tão rápido.
A idéia do diretor suspeito eu que seja ilustrar ate onde pode ir a perversidade e neuroses das pessoas. Se não houvesse um apelo sexual e violência contundentes não alcançaria o mesmo efeito por parte do telespectador. Eu recomendo. É estranho pois não afirmo que veria novamente ou compraria pra ter em casa, mas não é ruim, muito pelo contrário. É diferente do que a gente está acostumado a ver e por isso formar uma opinião se torna um pouco complexo.
Pra finalizar, é interessante reparar, por uma leitura mais filosófica que sob todas adversidades o ser humano tem como instinto primário a auto-preservação, a batalha pra se manter vivo, não importa se é necessario fugir com dois dedos decepados, se seus calcanhares foram mutilados por um maníacosádico ou algo igualmente bizarro.
Agora, na boa, quero ouvir opiniões de quem já viu o filme, pretende ver ou nem sonha com tal idéia!"
Agora, na boa, quero ouvir opiniões de quem já viu o filme, pretende ver ou nem sonha com tal idéia!"
Postado por Wagner às 12:13 8 comentários
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Das coisas que a gente ouve no ENEM
"Como é possível que, sendo as criancinhas tão inteligentes, a maioria das pessoas sejam tão tolas? A educação deve ter algo a ver com isso!"
Alexandre Dumas Filho
#1: "O pior que eu sou tão ruim em português; os 13 anos eu eu estudei eu fiquei em recuperação em português. Como eu odeio português. O que eu gosto mesmo é de inglês."
#2: "E ela disse que chutou tanto, mas que chutou tanto....No meio da prova ela até parou pra fazer uma massagem na canela. Umas coisas que a gente nunca ouviu falar na vida, né não?"
#3: "É melhor ser corno do que ser prefeito. Prefeito é por quatro anos. Corno é pra vida inteira."
Este fimde eu fiz o ENEM já tão polêmico, devido à falta de planejamento que paira sobre as diversas áreas (ir)responsáveis pela elaboração e aplicação das provas. Muito mais divertido do que ficar horas a fio naquelas cadeirinhas safadas de vagabundas ( depois perguntam porque adolescente se revolta, rs) é ouvir os comentários aleatórios de candidatos à uma vaga para ensino superior em universidades deste vasto país chamado República Federativa do Brasil.
Postado por Wagner às 12:25 9 comentários
domingo, 31 de outubro de 2010
Sobre Rousseau, Guy Débord e Alfred Hitchcock
aaaaaaO post de hoje será apenas uma breve indicação de algo que refleti vendo "Janela Indiscreta" [Rear Window] de Alfred Hitchcock. Produzido em 1954, este longa-metragem, protagonizado pelo (lindhão do) James Stewart e pela sofisticadíssima Grace Kelly (época em que as atrizes não eram apenas rostos bonitos, mas possuíam talento) traz à tona uma possibilidade muito peculiar de observar o homem tanto no recorte público quanto no domínio privado. Jeff, um fotógrafo afastado do cargo, passa horas a fio como um flanneur; observa, de um ângulo deveras privilegiado, toda sorte de atividades e comportamento dos seus vizinhos. Até que em uma destas janelas algo de muito suspeito e insólito acontece (afinal estamos falando de ninguém menos que Hitchcock). Não quero fazer o party-pooper e contar o final do filme, porque sempre achei isso uma #putafaltadesacanagem, sobretudo quando se trata de um suspense, mais ainda quando estamos falando de um cineasta do caralho, como é o Hitchcock.
aaaaaaPois bem, "Janela indiscreta" me lembrou Rousseau devido à passagem do estado de natureza para o estado de cultura (ou de civilização), que pode ser irresponsavelmente resumido com a introdução da razão. Para o filósofo, viver em sociedade foi o começo do fim para o homem, porquanto o homem recém-civilizado não se contenta mais com os recursos que estavam ao alcance de sua mão no estado de natureza, a inteligência desestabiliza o equilíbrio que predominava neste homem primitivo e que doravante torna-se um indivíduo que se compara o tempo todo, que quer possuir o que o seu par não possui.
aaaaaaGuy Débord me ocorreu pelo seu conceito de "espetáculo" forjado na obra "La Societé du Spectacle". Grosso modo, a sociedade do espetáculo é o meio no qual estamos, circulamos e vivemos, alienados, evidentemente. Essa alienação subverte a ordem original e faz a aparência travestir-se de essência. Como um pensador marxista, Guy Débord não relega sua discussão para um plano metafísico, pelo contrário, articula mercado, capital, produção e modo de produção para ilustrar como a condição humana na contemporaneidade é violentada e mutilada basicamente por uma abstração chamada capital, ou mais popularmente falando, dinheiro!
Uma coisa eu garanto: Ver Hitchcock pode até não dar esse monte de nó na cabeça do espectador comum, mas que garante uma ótima experiência de ansiedade e imersão, isso está fora de discussão!
Postado por Wagner às 02:04 11 comentários
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