Há pouco tempo estive pensando ( e eu acho que meu mal é pensar demais) : Como a história da arte viu o suicídio?
Obviamente não é simples assim responder, mas podemos apresentar alguma imagens e tirar algumas conclusões. Por exemplo, em Wiertz, pintor belga do século XIX, o suicídio não se divorcia de uma visão religiosa, e mais; cristã, pois atrás do suicida já existe um anjo que - muito provavelmente - será quem o conduzirá para o Juízo Final. Numa leitura mais ortodoxa do cristianismo, o suicídio é algo negativo, pois o homem é o ser criado, portanto aniquilar-se se é um ato de revolta e despeito para com o Ser criador, infinitamente bom e que criou os Céus e a Terra, bem como o homem, para glorificá-lo. Podemos assim concluir com grandes chances de acertos que Wiertz utiliza-se de sua arte para expressar sua fé, dentro outras coisas, porque seu trabalho vai ao encontro de ideais cristãos e retratam uma esfera fantasmagórica, agonística e intimidante.
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