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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cogitata metafisica #10


Eles não tem culpa de nada!!!!
ps.: Agora estou sem net em casa! It sucks!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Matando vários coelhos numa caixa d'água só!


Desde o dia 13 está acontecendo em São Paulo o 35o Festival Os melhores filmes do ano 2009 no CINESESC! Está é uma grande oportunidade para quem gosta de filmes bons e está em sampa ou adjacências! Entre os filmes selecionados destacam-se produções menos comerciais como o alemão Luz Silenciosa e o italiano Gomorra, muitas produções nacionais e filmes hollywoodianos como Crepúsculo e Batman - O cavaleiro das Trevas, além de filmes imperdíveis como Vicky Cristina Barcelona e (o da foto) Um beijo Roubado, no qual Jude Law, Norah Jones e Natalie Portman enchem a tela de esperança e profundidade sentimental!




Na sexta-feira eu fui assistir um chamado Quando estou amando. Achei o filme muito interessante e sensível, vou confessar que foi um pouco difícil me manter acordado depois do almoço de sábado, mas a obra tomada em seu conjunto é absolutamente valiosa (ainda que eu seja um sujeito muito suspeito pra tecer julgamentos a respeito da produção cinematográfica francesa contemporânea).




O CINESESC fica na Rua Augusta, 2075 e o festival rola até o final de Abril! O link da programação é: http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/melhores_filmes/filme_selecionado.cfm?titulo=LUZ-SILENCIOSA&edicao=2009&filme=157




Abraços!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Modus operandi - Escrita e oralidade na filosofia de Jean-Jacques Rousseau

Em seu ensaio sobre a Origem das línguas, Jean-Jacques Rousseau, filósofo suíço do século XVIII, defende uma origem bastante idiossincrática para uma possibilidade da origem da linguagem na sociedade civilizada que prioriza a relação entre homem e natureza. Para o filósofo de Genebra, a linguagem insurge de necessidades passionais e não racionais, isto é, o homem fala porque desenvolveu inúmeras paixões além de uma razão muito mais sofisticada do que aquela presente no homem em estado de natureza.

É importante salientar que algo muito recorrente na filosofia moderna é a relação entre homem e mundo, civilização e natureza ou indivíduo e cultura se preferirmos. Autores como Espinosa (na Holanda), Hobbes (na Inglaterra) desenvolvem suas próprias teorias de estado natural, cada um à sua própria maneira.



A teoria de estado natural na filosofia do Rousseau assevera que, o homem nasce bom e a sociedade o corrompe, resumidamente falando, o grande problema resulta da propriedade. Em um dado momento, devido à razão e às condições materiais, alguém imperou: "Isto é meu!". A partir desta apropriação dos elementos que, até então eram comunitários, e com comunitários não quero me filiar à teoria marxista, até porque seria um anacronismo gritante. Trata-se ,pois, de uma relação como em um genos grego ou como se verifica ainda na atualidade em comunidades indígenas nas quais não houve influências da civilização. No que tange à linguagem, dentro deste contexto, o ensaio de Rousseau mantem-se em um registro de orientação empirista, sem nem mesmo um compromisso categórico e que caminhe pas-a-pas com a História.

Não obstante a obra mostra uma grande erudição no que concerne ao conhecimento das línguas clássicas como o grego e o latim, as línguas modernas como o francês (língua na qual Rousseau escreve), o italiano e o inglês, bem como à música. É frustrante, portanto, esperar deste ensaio uma análise filológica da linguagem,como ocorre na Alemanha um século depois, ou uma análise lógico-ontológica como acontece muitos séculos antes com Platão e Aristóteles.