BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

sábado, 24 de janeiro de 2009

Um Calígula...indie!

Eu quero esgotar o campo do possível

Calígula, peça de Albert Camus







Uma das melhores coisas da vida é conseguir fazer algo que você vinha tentando há algum tempo, algo que lhe dê prazer e te faça bem!


Voilà, o que me aconteceu domingo passado. Fui ver Calígula de Albert Camus. A versão do diretor Gabriel Villela é muito inovadora, embora tenho poucos instrumentos para estabelecer comparações; é a primeira vez que vejo uma peça de Camus encenada (nossa, que emocionante, cara!).


Se alguém não souber quem é o cara da foto, ele se chama Tiago Lacerda e faz muito mais televisão que teatro, entretanto, absolutamente, ele não deixa nada a desejar! É um ótimo ator, extremamente perspicaz e deu um tom maravilhoso a Calígula, hora melancólico, hora déspota, perverso, enfim, tudo aquilo que lemos nas "Histórias" sobre este imperador romano.


O figurino é, sem dúvida, algo éttonant! Tiago usa calça skinny, preto, branco e um echarpe vermelho! Achei interessante estes detalhes para que o espectador possa perceber que não se trata de uma mera narração sobre um cara depravado ou psicologicamente comprometido; trata-se antes de tudo de um ser humano, cujas características são passíveis de verificação em qualquer mortal, em Roma, em Paris, em São Paulo...


Na visão de Camus, Calígula incorpora ,sem nenhuma ausência, o homem absurdo. Por que absurdo? Porque ele é a imagem do homem que deseja esgotar o campo do possível, viver intensamente, absurdamente. Ele ama a vida e é acometido de terror porque vive. É exatamente isto que aparece no palco, o embate entre a inteligência e paixão, liberdade versus prisão, amor versus violência, tudo isto permeado por uma maneira profundamente refinada e cool de humor!


Sabem algo que faz você ser outra pessoa? Um fenômeno irreversível de transformação que irrompe dos momentos mais improváveis? Pois foi esta a sensação que Calígula me engendrou.


Para os paulistanos fica o toque, vocês podem conhecer um pouco mais deste existencialismo estranho de Camus, através do teatro. A peça está em cartaz no SESC Pinheiros até o final de Fevereiro. Mais informações em http://www.sescsp.org.br/sesc/


Abraços!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Era uma vez...

Está chegando o aniversário de São Paulo. Ela está fazendo humildes 455 aninhos de idade. Qualquer coisa com esta idade merece, no mínimo, muito respeito, concordam?

Eu amo São Paulo. Quase sofro por ter nascido do lado e não dentro dela. Mas ela sempre me acolheu. E agora vem tantas lembranças. A primeira balada sozinho (18 anos). O primeiro cinema sozinho (16 anos)...enfim são muitas emoções!

O que ela tem de melhor? A pluralidade ,entendida em seu sentido mais amplo. Trata-se indubitavelmente de uma cidade cosmopolita! Aqui come-se o que quiser, visita-se o que quiser, diverte-se da maneira que quiser.

Dizer que ela é perfeita é exagero, porque como toda e qualquer metrópole ela apresenta problemas: conflitos raciais, luta de classes, desemprego, criminalidade e etc. Mas isto não elimina as diversas facetas que este lugar reserva!

O que mais gosto nela são as opções de lazer: cinemas comerciais e independentes, casas noturnas, que tocam do rock ao zuque, do forró ao eletrônico, passando pelo sambão da zona norte e pelo axé da zona leste,teatro de boa qualidade e preço, exposições de arte e diversas outras opções.

E depois de toda esta panfletagem só resta dizer: Parabéns, São Paulo!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Viajar é bom!


Uma das coisas que mais gosto de fazer nas férias além de ir ao cinema é ler! Como eu já sou fartamente aconselhado a ler na faculdade, assim que fecho todas as matérias eu deixo o pensamento filosófico um pouco de lado pra retornar à uma outra paixão minha que é a literatura!


E eu estava lendo que Janeiro é o mês do leitor! Achei muito legal isso! Desde o final de Dezembro, sem exagero nenhum, eu já devo ter lido mais de mil páginas! E cada uma delas me transformou; li Virgínia Wolf, Freud, Proust e Herman Melville!
Um livro destes me encantou muito, porque é muito intenso apesar das poucas páginas: trata-se de BARTLEBY, O ESCRITURARIO - UMA HISTORIA DE WALL STREET. Este é um daqueles livros que conseguem nos mudar, impossível ler sem sofrer nenhuma afecção, sem se emocionar e alcançar uma ínfima parte do que é essencialmente humano (se é que podemos dizer que há uma essência humana!)
Bartleby é um funcionário de um escritório de advocacia. Em um dia no qual ele responde "Prefiro não fazê-lo" à uma ordem de seu chefe, sua existência muda de uma maneira drasticamente incontornável e esta atitude, que não fica expressamente clara se trata-se de um protesto, indiferença ou despeito, dispara resultados amedrontadores.
O que é a vida? Por que ela é tão frágil e qual é seu sentido? Estas são as questões que incomodam muitos existencialistas e que perseguem o autor de Moby Dick que, em Bartebly dá uma pequena mostra da genialidade literária do século XX.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

2009!



Um ano novo chegou! E...agora que passou o porre eu já estou reconhecendo os lugares, as pessoas, as coisas deixaram de aparecer em dobro, tsc! Não...eu não bebo, tive uma passagem de ano muito boa, tranquila ao lado de quem realmente amo! Acho que já passou do tempo de ficar com este blá blá blá, mas 2008 foi um ano ótimo pra mim, na faculdade, no estágio, nas relações com minha família, amigos, enfim, tudo! Que todos nós tenhamos um 2009 cheio de histórias pra contar e muitos motivos de risada e alegria! Aproveito ainda pra dizer que cada comentário, cada opinião aqui foi importante pra me dar fôlego de pesquisar, conhecer coisas diferentes e blogar. Enquanto tiver tempo vou blogar e conto com todos os visitantes! Muito Obrigado! Em 2009 seja mais você mesmo!