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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Que animais somos nós?





Como estava falando em estudos na semana passada, pensei em reproduzir algo interessante a respeito do que venho analisando em uma aula muito muito agradável: trata-se da filosofia do francês Henri Bergson. Abordo aqui neste post uma passagem de um texto chamado A consciência e a vida, que faz parte de um livro chamado A Energia espiritual:

"Um organismo rudimentar está tão bem adaptado quanto o nosso às suas condições de existência, visto que consegue viver nelas: então por que a vida foi se complicando, e complicando-se cada vez mais arriscadamente ? Uma certa forma viva que observamos hoje era encontrada já nos tempos mais remotos da era paleozoica; persistiu, imutável, ao longo das idades; por toda parte onde era possível? por que prosseguiu? por que - se não for impulsionada por um elã, através de riscos cada vez mais maiores, rumo a uma eficiência cada vez mais alta? "

Bom, o autor desenvolve, a partir deste ponto, uma ideia muito bela da ideia de criação que perpassa a atividade humana, diferenciando-o dos outros animais. Mas, como um amigo meu refutou, dizendo que castores e alguns pássaros constroem casas, esclareçamos. A questão é que a criação destes bichos tem um propósito absolutamente pragmático; eles buscam a conservação da espécie e só! Ao homem cabe, graças à sua estrutura cognitiva, criar desinteressadamente. Eu só fico pensando que estamos cada vez mais esquecendo disso. Tudo o que vemos é reprodução de algo anterior, de modo que o fazer propriamente humano vai se desfacelando e se tornando opaco. Quis sugerir com isto que Bergson pode ser um autor que nos conduza à reflexão sobre o nosso potencial criador e transformador do mundo, em esferas diversas do pensamento e da ação!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual CD você é neste momento????







Como sempre eu estou estudando bastante! Me formo agora em Novembro (teoricamente falando, mas sei que dará tudo certo) e por isso não posso me descuidar! Mas como diz um ditado medieval "Primum vivere deinde philosophare", isto é, Primeiro viver, depois filosofar!

Além de ser cinéfilo, eu não vivo sem música, gosto muito de indie rock e bandas dos anos 80, e oscilo entre outros ritmos neste meio tempo. Sempre achei que algumas fases da nossa vida são marcadas por filmes, livros e músicas!

Esta semana tive uma surpresa bastante afável; resolvir ler no parque, já que estava um clima convidativo e bastante quente. Baixei algumas coisas para ouvir no caminho (apaguei acidentalmente uma pasta com tipo, 300 músicas), elegi entre meus downloads Fresno, Beeshop e Kate Nash.

Descobri que 'Redenção', o primeiro CD da banda Fresno simplesmente me define. O que achei mais interessante é que ele tem uma espécie de romantismo mal resolvido. Como uma natureza que precisa ser sufocada pois isso pode soar anacrônico, fora do lugar ou brega mesmo! Ta aí, 'Redenção' é um CD muito brega e traz frases feitas, daquelas que adolescentes colocam nas frases de MSN, pura indústria cultural, sabe? Versinhos como:



Alguém que te faz sorrir
Alguém que vai te abraçar
Quando a escuridão cair
Quando você precisar
De alguém que não vai mentir

Que não quer te magoar
Segundos antes de dormir
De mim você vai lembrar (faixa 'Alguém que te faz sorrir')


Ou tão melosamente quanto:



Mas diz porque tu vais embora
Mas diz porque tens tanto medo
Se não acorda cedo
Nem trabalha, estuda ou namora
Mas diz porque chegou a hora
Agora que eu venci meu medo
Te peguei pelos dedos (música 'Milonga')


Mas ao mesmo tempo em que é todo assim, diríamos....corno manso, tem uma hora que a coisa muda um pouco de figura e se percebe que nem tudo acabou e há uma luz (e uma calça justinha também) no fim do túnel. Então vemos:



Os dias que estão nos jornais (Antigos)
Não são os dias atuais (Sofridos)
Fazem lembrar de um tempo que eu vivi
Ao lado teu, em que eu não percebi
Que ter você era o que eu mais queria
Mas o que eu mais fazia era tentar fugir (De ti)

Ou:

Se um dia eu fiz você chorar (Voce chorar)
Nem meses vão te recuperar
Te perdendo eu cresci tanto
Que eu não sei se eu quero mais te encontrar

Porque todas as vezes que a gente gosta de alguém, temos esta tendência bipolar de amor-ódio. São estados anímicos que nos deixam passionais, no sentido mais originário do termo. Paixão vem de pathos, termo que significa a não-ação, a submissão a forças transcendentes, não necessariamente um amor, mas a compaixão também é um estado patológico ou patético, por exemplo. Eu não estou exatamente sob uma patologia, mas tenho pensado muito em Swann, personagem de Marcel Proust que é marcado por uma forte influência seja da paixão carnal, seja pelo seu caloroso diletantismo estético. Pensando ainda que é meio revolvante a nossa posição no mundo: A gente ama, esquece, ama de novo, esquece de novo e a gente para e a gente segue e a gente retorna e a gente abandona...Eu sou assim também...estou na média dos mortais dotados de sentimentos! E você, tem sido algum CD ultimamente???

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Suicídio Político!




Eu voltei hoje de um final de semana prolongado muito bom mesmo! Perfeito! No entanto, o lado mórbido da minha consciência não deixou de pensar em uma coisa: Hoje é dia da Independência do Brasil e estamos em época de eleições. De que maneira isso se relaciona com suicídio? Voilà! Suicídio político.


Em O Mito de Sísifo, Albert Camus diz que nunca viu ninguém morrer por causa do argumento ontológico, que Galileu abjurou de sua teoria científica tranquilamente quando viu sua vida em risco e que fez bem. Entretanto, diferente do que observou o filósofo da Argélia, algumas pessoas levam a política tão a sério a ponto de, por ela, tirar a própria vida! Este vídeo é bem impressionante e eu não recomendo ver durante as refeições.


Suicidio 2 - suicidio, morre, morto, tiro, arma - Isto So Video

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sim, um raio cai duas vezes no mesmo lugar!




A minha avó dizia que informação nunca é demais! Pois bem , não dá pra negar que eu enquanto escritor de um blog e você enquanto leitor deste mesmo blog fazemos parte de uma elite. Infelizmente falta muito para pensarmos que estamos em um país onde o acesso à informação, educação, cultura e muito o mais, isto é, onde a democracia realmente, funcione está muito longe!!!


É por isso que é importante falar sempre sobre a utilização de preservativos, sobretudo agora que estudos apontam a existência de algo denominado HIV-2. Trata-se de uma segunda infecção pelo vírus HIV. Neste grupo estão, evidentemente, pessoas que contraíram o vírus uma primeira vez e deixaram de se previnir nas relações sexuais posteriores.


Entre uma das características desta infecção, há uma maior resistência à submissão de tratamentos aplicados em indivíduos que contraíram HIV-1. Já existem registros de alguns brasileiros portadores de HIV-2!


Em uma palavra: Cuidem-se! Desejo a todos um ótimo feriado prolongado, sempre com camisinha!